Sentado
em sua
impassível cadeira de balanço
defronte
a casa,
aquele velho
é só um
velho,
um escombro
que não
perturba
as infinitas
claridades do dia.
Sentado,
imóvel,
é um
campo inerte
de tácito
silêncio
que não
produz
um mínimo
pulso
no coração
voraz das coisas.
Seria.
Pois
eis que uma mão
toca,
abre esse
campo,
traduz em
caos e inércia;
e o que
antes
não-era,
não-estava,
pulsa,
devasta
o equilíbrio
límpido do branco ―
penetraste,
Poeta,
no arcaico
engendro da vida!
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* Poema constante de O Pensador do Jardim dos Ossos (Expressão Gráfica e Editora, 2005)
* Sobre Dércio Braúna, acesse este (LINK)
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│Autor: Dércio Braúna│
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Olá, Webston!
ResponderExcluirTenho de conhecer melhor Dércio Braúna.
Levo este poema para Quem lê Sophia de MB Andresen.
Abraços.
LT
Ok, Lília! Dércio é muito criativo! Agradeço a divulgação do post na página. Abraços!
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