Afundo-me
numa folha de papel.
O meu
corpo submergido
bebe a
seiva da árvore.
Renasço
à flor da pele.
Os meus
olhos giram
o submundo
da superfície.
Com o
odor atenta-me o vento
do fim
das chuvas.
O sol
renasce um cravo
que liberta...
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# Poema constante de Rio de Doze Águas (Coisas de Ler Editora, 2012)
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Cláudio Cordeiro - Nascido em Coimbra, natural de Mortágua, poeta e estudante universitário na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, é autor de três livros, "Lágrimas da Alma" (Corpos Editora, 2010), "Olhos de Terra" (Corpos Editora, 2011) e "Um Tudo Nada Água" (Lua de Marfim,2011).
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