A
antiga casa que os ventos rodearam
Com suas
noites de espanto e de prodígio
Onde os
anjos vermelhos batalharam
A
antiga casa de inverno em cujos vidros
Os
ramos nus e negros se cruzaram
Sob o
íman dum céu lunar e frio
Permanece
presente como um reino
E
atravessa meus sonhos como um rio
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# Poema constante de GEOGRAFIA (Caminho, 2004)
│Autor: Sophia de Mello Breyner Andresen│
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