Muito é
temor.
Quase tudo
é temor.
Sente-se.
Mais:
investe-se.
Mais
ainda: reinventa-se.
Tudo que
se possa
e que
se queira
ou não
se queira,
por alguma
razão
ou por
todas,
assentadas
as imagens na cabeça,
temor.
Para-se
diante do espelho.
Ouve-se
um barulho na porta dos fundos.
Pensa-se
ser o famigerado fulano dito no rádio.
Não é.
São os gatos.
Mas, agora
é tarde: temor.
A água,
o ônibus,
o remédio,
o
vizinho,
o
carteiro,
o
açougueiro,
o
governo,
todos
juntos na conspiração.
(Ninguém
está vendo isso?!
É a
nova ordem mundial, porra!!).
Temor.
Vamos
beber?
Não! Faz mal!
│Autor:
Webston Moura│
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