O que sorri,
ainda existe,
para, depois,
ir-se ao pó.
A pessoa,
o carrapicho,
a branda noite,
o coração do poço.
Rígel,
brilhando poderosa
na constelação de Órion,
há de apagar-se, um dia,
consumidos o seu tempo
e sua magnífica beleza
de grandioso azul.
A vaidade que nos consome
o labor e o desejo,
idem.
A alegria,
o tédio,
o projeto,
a libido,
o poder,
tudo em passagem
no mistério da jornada:
pó.
|Autor: Webston Moura|
_________________________
Nota: Sobre Rígel, uma superestrela, visite a página da NASA: https://science.nasa.gov/resource/help-from-orion/
.............................................
Leia outros poemas do autor:
.....................................................................
Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
..............................................................................
[Jornal de Poesia] [Alguma Poesia] [Antonio Miranda] [Quem lê Sophia de Mello Breyner Andresen] [Agulha Revista de Cultura] [Triplov] [TriploV INFO] [Território Inimigo] [Lílian Maial] [Sibila - Poesia e Cultura] [Acrobata] [Google Artes & Culture] [BBC Culture] [Mundo Fantasmo] [Carlos Cardoso Aveline] [Helena Blavatsky Blog] [Filosofia Esotérica]