A janela,
os olhos rápidos,
luz na
luz
que a tarde anuncia.
Azul de cada um,
dois faróis acendendo a rotina,
que se vai sem pressa.
Detrás da cortina,
o corpo - sua silhueta - meio nu
e o perfume que se escapa
e vem,
suave e determinado,
seiva de madeira antiga
e flor (quase) inédita,
a fomentar a imaginação.
Seu nome?
Perdi-o entre velhos papéis
e pardas horas em que também me perdi.
|Autor: Webston Moura|
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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