Quinta-feira,
dia que me vem,
vento leve.
Nada há a fazer
sob esta luz plácida
senão deixar que as coisas sejam
o que são.
Eu quero a utopia possível,
não meras quimeras.
Eu quero a fantasia
de que, originalmente, fui feito.
À hora do chá,
para chá e conversa,
não me diga não!
Não me dê a drástica notícia
de que o trágico se tornou comum.
Eu quero o poder de ir além!
Sim, estamos cansados
e parecemos sós.
Mas isso é transitório.
Não duvidemos do giro das coisas!
Não nos afastemos da dança da vida!
Não nos guardemos no alheamento das novidades esmagadoras!
|Autor: Webston Moura|
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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