Que mil
flores desabrochem. Que mil flores
(outras
nenhumas) onde amores fenecem
que mil
flores floresçam onde só dores
florescem.
Que mil
flores desabrochem. Que mil espadas
(outras
nenhumas não)
onde mil
flores com espadas são cortadas
que mil
espadas floresçam em cada mão.
Que mil
espadas floresçam
onde só
penas são.
Antes que
amores feneçam
que mil
flores desabrochem. E outras nenhumas não.
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# Poema
constante de “30 Anos de Poesia” (Dom Quixote, 1997)
│Autor: Manuel Alegre │
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