Senão inteiramente,
como o são as rochas,
mas, sim, silencioso.
O lago,
antes instigado pelo vento,
agora espelha o céu,
um céu de um azul sem nuvens,
silencioso.
O envelope lacrado,
a mão que o suspende,
a ação de o abrir,
tudo em silêncio
- ou quase.
O olhar nulo,
vago de luz,
sobre o nada,
descanso.
O estábulo sem o cavalo,
os retratos e as luzes no infinito,
longe.
|Autor: Webston Moura|
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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