Luzes,
luzes da cidade:
em meu espanto,
naquele começo de noite,
nascia outra criança,
a que se faria mundo
em mim.
Eu via as ruas,
as avenidas,
as casas,
as pessoas,
um bar,
uma bodega,
a solidão que ainda
não expressava
seu completo pulsar.
Luzes,
luzes da cidade:
nascia ali o futuro,
destino inevitável
aos que, como eu,
haveriam de decifrar labirintos.
|Autor: Webston Moura|
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Leia outro poema do autor:
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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