Vídeo retirado do perfil da Federação Árabe-Palestina (Fepal), no Instagram. Lá, há os seguintes dizeres: "Menino palestino chora de fome em Gaza: 'Estamos comendo areia ao invés de pão! Isso é errado da parte de vocês! Tenham misericórdia!'"
Uma guerra de proporções mundiais, ainda que não chegue diretamente ao lugar em que estamos, nos atinge, já que sociedades são dilaceradas, cidades são destruídas, pessoas são mortas, economias são sacudidas, enfim, toda uma reação em cadeia acontece, e isso, inevitavelmente, nos envolve.
Ameças, bombardeios, corpos, crianças chorando com fome, enfim, a desgraça está aí para quem quiser ver.
Hoje, o secretário-geral da ONU, António Guterres, dirigindo-se ao Conselho de Segurança, disse, entre outras coisas, o seguinte: "Sabemos qual caminho é o certo. Exorto este Conselho – e todos os Estados-Membros – a agirem com razão, contenção e urgência. Não podemos – e não devemos – desistir da paz." (link: www.un.org/).
Mas, pelo visto, falar em paz, saia da boca de quem sair, parece ser ingênuo e irreal, dadas as circunstâncias em que (raivosas) lideranças de importância mundial se encontram. E parecem estar totalmente loucas.
Fala-se em guerra nuclear, embora isso já seja dito a partir do conflito Rússia-Ucrânia (OTAN). Só que agora, o Oriente Médio, aonde palestinos massacrados em Gaza abundam, está se incendiando ainda mais, com o conflito entre Israel e Irã, com a participação dos EUA em apoio ao primeiro.
Leão XIV, o Papa, postou em seu perfil no X:
"São alarmantes as notícias que têm chegado do Médio Oriente, sobretudo do Irão. Diante de tal cenário dramático, que compreende Israel e a Palestina, corre-se o risco de deixar cair no esquecimento o sofrimento diário da população, especialmente em Gaza e noutros territórios, onde a urgência de um adequado apoio humanitário é cada vez mais premente."
Mas tanto a Igreja quanto a própria ONU não têm poder de interferir diretamente no que acontece. O que pode sair daí, então, é mais que um conflito regional. Aí, estaremos todos bem encrencados.
Vi um comentário de alguém dizendo que o próximo alvo serão os países-membros dos BRICS, pois trata-se de um acordo que é visto pelos globalistas como afrontoso.
É, pois, hora de ninguém mais se ver de fora de questões como essas, afinal, se chegamos mesmo a cogitar uma Terceira Guerra Mundial - e pior: NUCLEAR -, não restará pedra sobre pedra.
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| War (1964-1966) - Marc Chagall |
|Autor: Webston Moura|
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