segunda-feira, 30 de junho de 2025

O (Eterno) Problema do Lixão de Russas






"Todos têm direito o meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações."
- Introdução ao Artigo 225 da Constituição Federal


Madrugada de 30 de junho do corrente ano. Quem dorme por essas bandas, já que a fumaça com fedor de plástico queimado não deixa?

É isso mesmo. Passam-se os anos, entra prefeito, sai prefeito e a cidade de Russas ainda vive esse drama. Crianças, jovens, adultos, pessoas doentes, idosos, todos, em plena madrugada, submetidos ao terror de inalar fumaça do lixão de Russas. Não há para onde ir, não há como escapar.

Não há uma autoridade que, até hoje, se mostre capaz de resolver o problema. E não é por falta de reclamação, já que, no dia seguinte, já pela manhã, as pessoas dão conta, os programas de rádio noticiam e por aí vai. E nada de solução. Tudo continua como se fosse normal, como se fosse até bom. A fumaça se espalha pela cidade, atingindo inúmeros domicílios no momento em que as pessoas precisam descansar. É um problema que se arrasta como um castigo a todos os atingidos.

Até quando?



|Autor: Webston Moura|


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Webston Moura
, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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