Amigo,
meu mundo é este;
cabe
numas poucas coisas de se carregar:
imagens,
amores, umas saudades
e um
olhar, já não ávido, sobre o futuro.
Da
minha janela,
antes,
uma mata intocada.
Hoje, o
avistar do avanço imobiliário
e o
fantasma de um rio comido pelo garimpo.
Ainda
assim, se posso,
escuto o
cantar dalgum pássaro
e a
espontaneidade da chuva.
É
tarde, mas digo isso não com tanta dor.
Digo: o
tempo se completa e algo sonhado não vingou.
Talvez,
isto seja a ausência que me acompanha,
o sonho
deitado à margem do caminho.
│Autor:
Webston Moura│
Bravo, Poeta! Abraços.
ResponderExcluirGrato, Pedro! Abraços!
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