Fora de
controle:
o sangue,
o plano,
o ônibus
que agora passa,
veloz,
a moça,
dentro,
lendo
um
livro
(janela
a janela,
a vejo,
passando,
perdida
de mim).
Fora de
controle:
a chuva,
o raio,
o
trovão,
a lama
escorrendo,
como de
sempre,
como se
fosse a primeira vez.
Vê lá a
criança se banhando na bica!
Fora de
controle:
sair por
aí,
sumir
no mato,
ouvir a
sabiá
e o
vento sobre as folhas.
Entre
liberdades,
ser cigano,
comprar
e vender
cavalos,
tomar
bebida de origem forte,
dançar
com uma mulher de nome espanhol
e acordar em Ostrava, na praça principal.
│Autor:
Webston Moura│
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