Esbagaço a uva
esmago
o grão
devolvo
a casca ao solo.
Agradeço
o sumo
e
me despeço
em
cálices de adivinhações.
Deixo
amadurecer o grão
fermentado.
Ensolarado
adocica
o sentido
contraditório
da urgência.
Esbagaço
o corpo e dedico
o
tempo a retirar
o espaço entre os grãos.
o espaço entre os grãos.
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│Autor: Pedro Du Bois │
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Pedro Du Bois, poeta e contista. Passo Fundo, RS, 1947. Residente em Balneário
Camboriú, SC. Vencedor do 4º Prêmio Literário Livraria Asabeça, Poesia, com o
livro Os Objetos e as Coisas, editado pela Scortecci Editora, SP. Tem publicado
pela Corpos Editora, Portugal, A Criação Estética; Pela Sarau das Letras,
Mossoró, RN, Seres; Pelo Projeto Passo Fundo, Brevidades, Via Rápida, Iguais e
Em Contos; Pela Editora Penalux, O Senhor das Estátuas. Blog [http://pedrodubois.blogspot.com.br/]. O presente poema consta de O Livro Infindável (Sarau das Letras, 2015).
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Grato, amigo Webston, por esse presente de ano novo. Abraços.
ResponderExcluirDisponha, Pedro! Abraços!
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