As
ruas vazias.
Novamente, pode-se ouvir o vento
e
a naturalidade de tudo o mais
que
foi exilado pela nossa ruidosa presença.
Das
janelas, uma alegria misturada com uma tristeza
e
uma espancada esperança que se tenta segurar às mãos.
Diz-se
que amanhã é (será) outro dia,
mas
sabe-se que ainda há uma dor a ser percorrida.
É
irônico que estejamos nisso tão juntos,
mas
não possamos sequer apertar as mãos uns dos outros.
Entrincheirados, tentamos nos proteger do inimigo,
esta coisa invisível, silenciosa e disciplinada.
│Autor:
Webston Moura│
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