Um gato preto.
A noite,
muro a muro estendida,
é o que lhe convém.
Cochila o vigilante,
entediado da rotina.
Dorme a criança,
inocente de tudo.
Eu leio notícias de ontem,
que, amanhã, serão requentadas.
O gato passa
e não me sabe senão
como uma fala absurda
que ele não decifra.
E é o que nos convêm.
|Autor: Webston Moura|
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Araibu e Só Um Transeunte.
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