anda por aí, nos ares,
de árvore em árvore
e no aonde o obscuro se fecunda.
Você,
pardal livre, suave e jovial,
anda por aí, longe desse ruge-ruge de más notícias
e de tudo o mais que fabrica ilusões.
Você,
rocha, mar, madeira da janela,
céu avermelhado de poente,
caco de coisa vã, asa e café,
anda por aí e faz-se liberdade
quando nem se presta a pensar nisso,
mas apenas em estar por aí,
estação de trem, pedaço de poema,
│Autor:
Webston Moura│
..............................................................
Leia também:
Em Olhos de Ardósia | Pessoa | Actinidia deliciosa | Na humana Paisagem que Me Passeia | Uma Canção (De Olhos Fechados) | O Absoluto | Peregrino
O Poder Oculto dos Rios | A Ética de Antônio Vieira | A Teosofia e o Bardo Thodol | O Mistério do Autotreinamento