O que só se diz devagar,
com a delicadeza dos que avançam
por sobre o perigo.
O que, em geral, se dito a mundo,
não é aceito, mas repudiado
e combatido.
O que se carrega como prece
ao bolso, cautelosamente,
como a luz que, ainda que boa,
será combatida pelos cegos
e fiscais do bom andamento do atraso.
O que se põe numa carta
para a pessoa amada,
com a senha do perfume
e sinais aparentemente tolos,
embora não.
|Autor: Webston Moura|
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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