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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

ELIS

Elis,o filme.
Revi o filme “Elis”, do diretor Hugo Prata, em que a Elis Regina é interpretada pela Andreia Horta. Considero o filme muito bonito e comovente, até por me lembrar de coisas que o Brasil já mais tenha (ou tenha, mas não valorize). Veio-me à cabeça um disco, o último de estúdio que ela gravou. A primeira música já é iluminada; chama-se “Sai dessa”, um balanço bem alto astral:

“Sonhei que existia uma avenida
Sem entrada e sem saída pra gente comemorar
Toda hora, todo dia, toda vida
Na tristeza e na alegria, sem plateia e sem patrão”

É fácil encontra-la no Youtube, como o restante do disco, cuja direção musical é do César Camargo Mariano. E hoje, em face de tanta música ruim que há por aí, ouvir Elis é até um ato de resistência. É estar bem acompanhado.

│Ficha técnica do álbum "Elis", de 1980, no Discogs:
https://www.discogs.com/pt_BR/Elis-Regina-Elis/release/2394479.
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domingo, 13 de maio de 2018

NOVENA






O slogan do Djavan bem poderia ser “CADA VEZ MELHOR”, tal é a notória evolução de sua arte no tempo. Neste disco, “Novena” (Sony, 1994), a primeira música, “Limão”, inicia-se assim: “O véu luminoso do sol na bruma / Cobre a Serra molhada / Por um buraco na névoa / Vara a espada de luz / Libertando a terra, ao tocá-la”. Poesia, sua letra, mas não apenas. Poesia em tudo, em todos os aspectos, o que inclui a maneira com que Djavan canta. Em “”Aliás”, “Existem coisas que o amor diz / Com aquela coisa a mais / De quem é feliz / Joias caras produzidas no coração / Tiaras sem fim / Guardo essas luzes pra te servir”. Precisa mais? Sim, precisa ouvir, se é que já não ouviu. E, se ouviu, já guardou na alma.

sábado, 12 de maio de 2018

AINDA BEM QUE TOCOU ESSA MÚSICA SUAVE






Sim, eu também tenho o meu “lado brega”, como se costuma dizer de todo aquele que, mesmo de modo leve, gosta do Roberto Carlos. Considero bons e agradáveis todos os discos dele do início da carreira até o final dos anos 1970. E este que comento é de 1978, quando eu era uma criança e seguia minha mãe nesta viagem sentimental naquelas manhãs em que ela ligava a velha radiola e colocava o vinil tocando alto. O álbum leva o nome do autor, como outros, coisa de rei, não é? Aos primeiros acordes de “Fé”, lá estava eu envolvido pela música. Com o passar do tempo e o amadurecimento, pude crescer meu coração para apreciar, com ternura, “A Primeira Vez” (canção que me lembra a primeira namorada), “Música Suave” ─ “Ainda bem que tocou / Essa música suave ? Eu posso dançar com você / Como no passado” ─, o clássico “Café da Manhã” e a misteriosa “Por fin Mañana”, onde se ouve: “Por fin, mañana / Tendré la dicha / De Tomarte entre mís brazos”. Meus caros amigos, caso possam, escutem, que hoje é sábado, um dia para relaxarmos um pouco e, quem sabe, reencontrarmos doces lembranças. Este disco é muito bom para isso. Acho que tem no youtube.

OBS.: O título do post é, por certo, versos de "Música Suave"

Fonte da imagem: Google Imagens

domingo, 22 de abril de 2018

GÁBOR SZABÓ






Há anos conheci este excelente guitarrista de jazz, Gábor Szabó, natural da Hungria. Digo: ouvi sua música ─ e gostei muito! Em tempos de internet, com websites e blogs específicos sobre o assunto, poupo-me de oferecer a biografia do mesmo, pois o leitor (e ouvinte, obviamente) interessado há de encontrar referências. Minha breve nota enfatiza apenas a ideia de divulgar um pouco o músico e sugerir: escutem aí, amigos, este disco, o Belsta River (busquem no youtube). E vejam que música maravilhosa! Aqui e ali, sugerirei algo das músicas e músicos que aprecio e, se preciso, fazei algum comentário.