A cidade de Russas necessita de um ABRIGO PÚBLICO PARA ANIMAIS ABANDONADOS, com clínica e profissionais adequados aos cuidados. Apoie essa ideia e exija dos nossos representantes políticos ações efetivas! A cada ano, dezenas de animais nascem e morrem, sem que haja uma política pública adequada que os proteja. Não podemos deixar que isso continue!
Mostrando postagens com marcador Carlos Nóbrega. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Carlos Nóbrega. Mostrar todas as postagens

sábado, 6 de agosto de 2022

Onze Aforismos da Tradição Judaica


"Há milênios diferentes povos e nações registram a sabedoria eterna em frases e pensamentos curtos, que são memorizados e passados de geração em geração por tradição oral.

Séculos antes da era cristã, começaram a ser popularizados os documentos escritos. Até hoje a tradição oral da filosofia prossegue ao lado da tradição escrita, e são frequentes os “ditados populares” carregados de conhecimento profundo.

Escritos ou falados, tais fragmentos trazem em poucas palavras a sabedoria das idades. Sua brevidade os torna eloquentes. Eles produzem paz interior naquele que reflete com calma sobre eles."

(Carlos Cardoso Aveline)




..........................................................
LEIA TAMBÉM: CaligemEnquanto O Sisal Amadurece O TempoAlgaAldebarã Vista Pela Primeira VezPequeno Lugar PerdidoSecretos AlfabetosLugares de SerSafiras LiquefeitasInsinuaçãoMaisTudo é Vão no Fragor de Todas as GuerrasVenturaO Preço da Passagem,  Áridos em Nós MesmosNo Verde Secreto de Seu FrenesiEnquanto O Vento Me RuminaSertãoDeclaraçãoO Ouro Rútilo dos Círculos SibilinosTu Não Ouves DebussyIdílioAnte a Flor e a Estrela Explodidas de DelíciasLíricas EstelaresO Que Sei de CorUm Pequeno Anjo InócuoO Ermo Homem da Casa AbandonadaRéquiem Para O Quasar Caído na OpacidadeAgreste, Cá Entre NósMensagemDentro do SilêncioNau Sinal e ChiaroscuroAté O Júbilo Desfazer-se Em SuspirosRomagemFastio, DianaVoltar Ao Sopro, Um PássaroO Motoqueiro do SábadoConsumaçãoViajando na MadrugadaÁvida Flama IncessanteÁguas Sob O SolO Vento Sobre As Águas, RomagemNesta Praia Sem NomeEntre O Leve e O EscassoE Tudo me Fez AntigoCinco PerasPaisagemA Casa de CristalAmareloCidade do InteriorUm Pássaro do JapãoCavalos Selvagens, Gato e PássaroDentro dePãoNuvensAmareloA Casa de CristalPaisagemCinco PerasE Tudo Me Fez Antigo, O Mamoeiro MortoO Tamarindeiro FalmboyantGoiabeiraO Guarda-ChuvaPulseira e EscapulárioA CarteiraA JarraO LivroO PianoConsumaçãoSertãoÁguas sob o SolRecessoO Vento Sobre as ÁguasTeus NomesEstranhosAquele CãoInfinitos de MimAqueles Olhos NoturnosJanela Aberta Para O MarA Surpresa da ManhãViajante VozContra O EsquecimentoAo Som de uma SalsaO CãoO RelógioImagem Sobre O EscuroUma Concha Nas MãosDe Branco e AzulPalavraPalavras SecasLi PoesiaCoisa SussurranteEnquanto Te Ouço Nas MarésTua PresençaUm Cão Dentro de Um QuartoCom Seu Inofensivo OlharUm Vulto ao VentoÉ Uma PessoaO AnjoUm Homem PacatoUm Domingo CinzaUm Distinto SenhorAquele Pôster da Marlene DietrichTempo de ViverA PedraA Cadeira VaziaO MamoeiroLembrançaO Lado Esquecido da CidadeO Olhar do RibeirinhoContra O RelógioAsa e VooDiante da ClaridadePor Um InstantePara Além da Tua BandeiraEnquanto Ela VoaQuero LevezaTomar CaféAs MãosEsmeraldas FluidasMãe Mulher TempoPassarinhoAmarelo, Grous AzuisChuva em YabakeiNo Sigilo dos Lábios, Benigno Vazio.
............................................................

domingo, 18 de dezembro de 2016

Rua do Entardecer

Se não bastasse
chamar-se o bairro O Mucuripe
─ nome de peixe? Nome de vento?,
nome bonito

tem lá um beco
que não tem nome,
tem apelido
que está no título...

Ruas assim
não é para ter ordem
nenhuma placa,
não ter nem CEP,

só uns velhinhos
umas moças sonsas
e alguns moleques.




│Autor: Carlos Nóbrega
.........................
Poema constante de “Canto Aceso” (Lua Azul Edições, 2016)

___________________-

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Árido

O meu verso ─ pouquíssimo importa,
A vida sim importa.
As carnaubeiras dão asteriscos verdes
           ao ar ido,
sem nunca me terem lido.
Árido não será isto:
           a solidão de uma planta
numa paisagem rude.
Áridos serão meus versos
             que nunca produzem palmas.
Todos vivem.
Poetas resumem
E é só isso o que eles fazem.



│Autor: Carlos Nóbrega


.................................................
Carlos Nóbrega é natural de Fortaleza-CE. Poeta dotado de imensa sensibilidade e bom humor, além de muita sutileza, é autor de: A Sono Solto; Outros Poemas (I Prêmio Osmundo Pontes/Academia Cearense de Letras); Breviário (Prêmio Estado de Minas de Cultura); Árvore de Manivelas; A grande peleja eletrônica (com Orlando Queiroz); O quanto sou; 8Verbetes (I Prêmio Nacional Gerardo de Melo Mourão/Ideal Clube – Menção Honrosa); Lápis Branco. O presente poema consta de Canto Aceso. Nóbrega faz d’Os Poetas de Quinta [http://poetasdequinta.blogspot.com.br/].
____________________

domingo, 29 de novembro de 2015

Litorais


Coisas feitas de água:
Os peixes, as conchas, o sal,
A sede, o suor e o cais...
E além das águas, há mais:
A lua que brilha nas vagas
E o mar sem par e sem paz.

Coisas feitas de vento:
O Braço da hélice e a duna,
Nuvem, ondas, coqueirais,
Folhas, velas, pardais;
Depois, os voos desfeitos,
As coisas de nunca mais.


.........................
# Poema constante de Canto Aceso (Expressão Gráfica e Editora, 2015)

│Autor: Carlos Nóbrega